Os nossos filhos são depositários das nossas tradições. Quando ensinamos nossos filhos a orar, estamos cultivando neles algo que deve ser levado para o resto de suas vidas. Eles darão sequência, pois aprenderam desde pequeno a importância de dialogar com Deus.
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https://youtu.be/bmwrK7YjJ9k
Devemos ensiná-los a manusear a Bíblia, falar com eles sobre a vida dos Santos, ensiná-los a respeitar e venerar as imagens sagradas, respeitar lugares santos. Isto gerará neles uma consciência de que existe o sagrado e o profano. De que existe uma vida espiritual e uma vida temporal, e que ambas fazem parte das suas vidas, mas que a vivência de uma, fará toda a diferença na outra.
Ensinando para eles os mandamentos, daremos um parâmetro, desde suas tenras infâncias, de que todo amor dedicado ao ser humano, se fundamenta primeiro em Deus e que, através deste relacionamento, o seu comportamento com os outros exigirá deles uma resposta de amor e de respeito.
Ao orarmos por nossos filhos e com nossos filhos, estamos criando neles a consciência de que - ainda que nós – como pais, venhamos a falhar, a errar, existe um Pai no céu que é irrepreensível, e de que é n’Ele, que eles precisam colocar as suas expectativas, sonhos e projetos. Colocamos-nos juntamente com eles, numa total dependência de Deus, e eles descobrirão desde cedo, que um lar só pode ser sólido com esta presença divina.
A palavra de Deus nos atesta: a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (São Tiago 5, 16).
Pais que oram por seus filhos, conseguem surtir em suas vidas bons efeitos: moral, ética, bom caráter, benção, graça, poder, autoridade espiritual.
Ela também nos confirma: aquele que semeia pouco, também pouco colherá, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. É uma verdade, não existe outra resposta. Se cultivarmos no coração dos filhos a boa semente da oração, elas vão frutificar. Conforme está escrito: eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva do outono e da primavera (São Tiago, 7)
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Orando por nossos filhos, estaremos protegendo-os dos ataques malignos, dos dardos inflamados de satanás, e ao mesmo tempo, os ensinando o poder da fé, da perseverança, confiança, do destemor. Como nos diz o Salmo 126, serão como flechas nas mãos do guerreiro. Assim será a família que ora!
Rita de Cássia Vieira de Camargo da Silva
Coordenadora Estadual do Ministério de oração por Cura e Libertação da RCC-SP
Grupo de Oração Nossa Senhora Consolata – Arquidiocese de Sorocaba
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