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Em Cristo crucificado encontraremos todas as respostas que precisamos”, afirma Juninho Cassimiro ao concluir a primeira pregação do Congresso Estadual de Musica e Artes da RCC São Paulo. Sob o tema “Nossa Senhora, exemplo de serva humilde” o pregador e membro do núcleo nacional do Ministério convida aos artistas a “ter um coração humilde como o de Maria”. O Congresso é realizado na Escola Salesiana, em Campinas (SP), desde esta sexta-feira.
Juninho inicia a pregação comparando os artistas a crianças que “
o Senhor precisa repetir diversas vezes a mesma coisa para que possam aprender”. Segundo ele, educar é um processo e, por isso, estamos mais uma vez aqui ouvindo novamente sobre a necessidade de sermos humildes, de retirar nossas máscaras, porque ainda não aprendemos a ser assim.
E citando várias situações que acontecem nos ministérios de música e artes, em diferentes localidades, o pregador chamou-nos a refletir sobre dois pontos: “
reconhecer nossas misérias e, servir ao outro”.
Ter convicção de quem somos
O primeiro ponto de reflexão que Juninho trouxe aos participantes foi a necessidade de romper com a soberba, a vaidade e o orgulho, reconhecendo “Quem somos verdadeiramente” e não, aquele a quem desejamos que nossos irmãos vejam em nós. Ao recordar o canto do Magnificat, ele exortou aos artistas a se alegrar em Deus por seus dons e render a Ele, e somente a Ele, toda a glória pelas obras do Criador, assim como fez Nossa Senhora.
“Precisamos ter a mesma convicção de Nossa Senhora. Ela sabe quem ela é e tem tanta convicção disso que, diante de Deus ela se remete a Deus como uma “pobre serva”. Maria nos ensina a termos convicção de quem nós somos; não podemos nos iludir. Temos que ter a noção exata de quem somos. São Francisco de Sales diz que, “Deus tão amante é da humildade que se apressa de a ver onde a encontra”, enfatiza.
Ele indaga diversas vezes os participantes: “
Quem você é? Você não é O coordenador ou O artista, não é aquilo que faz, mas quem você é!”. Para ele, o caminho para a humildade é a humilhação. Parafraseando São Paulo, Juninho enfatiza que “o que fazemos não é mais do que a nossa obrigação”. “
Tudo que hoje eu sei é obra do criador, um dom do céu, foi Deus quem me deu, se hoje posso cantar, foi quem permitiu, Ele soprou em mim, um sopro criador. A Ele sempre um canto de amor, A Ele sempre minha voz, meu louvor”, canta.
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O caminho para a santidade é a humildade”, continua Juninho, “
e o que é humilde olha para a as suas fraquezas. Já nos ensinaram Nossa Senhora e os Santos e santas de Deus!”.
Servir ao outro
O humilde serve outro. De acordo com o pregador, o primeiro sinal da humildade é servir ao outro. “
Maria logo após conhecer o plano de salvação de Deus por meio do anjo, sai apressadamente para servir Isabel, sua prima, que estava grávida”, observa. Segundo ele, o outro caminho para a humildade é a humilhação. “
Santa Teresa diz que é grande sinal de humildade deixar-se condenar injustamente e, não se defender, pois é a imitação perfeita de Nosso Senhor na cruz”.
Com a imagem de Jesus crucificado, Juninho conclui a pregação conduzindo os artistas a buscar todas as respostas em Cristo Crucificado.
“O caminho da humilhação é a grande receita para a humildade; o sofrimento é um grande tesouro. Queira se esconder, fugir de toda honra e você estará sendo configurado a Cristo Crucificado. O convite de Jesus para o Ministério de Música e Artes de São Paulo para este tempo é para que você enxergue as suas verdades, busque-O no caminho da humildade e persiga a Deus, porque a vaidade vai estar sempre te acompanhando. Por isso, renda tudo que fizer a Ele”, finaliza.
Ao final, Pe. Reginaldo Carreira entrou no ginásio com Jesus Sacramento para Adoração ao Santíssimo.
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