No encerramento do Encontro Estadual de Liderança, Pe. Milton nos exorta a redescobrirmos Deus como

No início da tarde de domingo, cerca de 2,5 mil líderes da Renovação Carismática de São Paulo participaram da Missa de encerramento do primeiro Encontro Estadual de Lideranças. Realizada logo após a pregação da presidente do Conselho Estadual da RCC de São Paulo, Lucimar Maziero, a celebração encerrou as atividades do evento iniciado na última sexta-feira, dia 4. O coordenador estadual do Ministério Cristo Sacerdote, Pe. Milton Rogério Vicente, presidiu a Santa Missa, no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP). Em sua homilia, Pe. Milton fez uma breve reflexão sobre o significado da Quaresma dizendo que as escolhas que fazemos [referindo-se a abstinência e jejum] e a maneira como as conduzimos são um reflexo de nossa caminhada na Igreja. “Estamos chegando ao fim do tempo quaresmal e muitos pensam em parar sua caminhada. Não podemos desanimar, o caminho que escolhemos é o que vale a pena trilharmos”, e comparando-nos ao povo do Egito (conf. primeira leitura em Js 5,9ª. 10-12), o Sacerdote afirmou que “como eles seremos provados em tudo, mas sabemos o que encontraremos no fim do caminho, encontraremos Vida e poderemos celebrar a alegria da Páscoa na terra prometida”. Segundo o padre, “foi uma estratégia do Espírito Santo estarmos aqui [neste encontro] para que esta palavra pudesse ser proclamada hoje”. E dessa forma, ele traçou dois pontos da Parábola do Filho Pródigo, o primeiro era a verdadeira alegria do Senhor e o segundo, a exortação de Jesus aos mestres da lei – conforme ele, os quais toda liderança pode ser representada. Em um primeiro plano, dizia ele, temos a celebração de uma grande festa pela volta do Filho mais novo à casa do Pai. “Deus manifesta em sua Igreja a alegria da festa em acolher estes filhos que estão retornando à casa do Pai por conta do derramamento da misericórdia divina devido a proclamação do Ano Santo da Misericórdia”, destacou. Paralelamente, Pe. Milton nos lembrou que, nós [lideranças da RCC] somos aquele filho mais velho da parábola que experimentou a alegria do Batismo no Espírito Santo e já esteve nos braços do Pai. Já no segundo ponto, ele retorna ao motivo que fez Jesus contar esta parábola. “Sempre nos identificamos com o filho mais novo que é acolhido pelo Pai, mas era com os mestres da lei que Jesus queria falar, ‘o filho mais velho’ que não aceita que seu Pai é misericordioso e se incomoda com as ações dele. Jesus quis dar aos fariseus naquele dia a oportunidade de conhecer o Senhor que eles só conheciam na Palavra e na lei”, explicou. E “quantos irmãos (as) em nossos Ministérios agem assim como os mestres da lei, porque desconhecem a misericórdia de Deus?”, perguntou. A solução, conforme Pe. Milton, é redescobrirmos Deus como nosso Pai. “Precisamos que o filho mais novo e o filho mais velho busquem da mesma fonte e na mesma alegria. Sejam totalmente de Deus. Não quero e não posso brincar de Ministério e fazer as coisas de qualquer jeito. O Senhor convida a voltar àqueles que, na verdade, nem saíram de casa”. No final, ele convidou as lideranças a se reconciliar com o Pai, na pessoa de seus coordenadores diocesanos e de ministérios, com um abraço e orações.
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