O primeiro Congresso Estadual de Intercessão do Estado de São Paulo foi encerrado com a celebração eucarística. Pe. Douglas Antonio, de Sorocaba (SP), presidiu a santa missa na Casa de Retiros Sagrada Família, localizada em Salto de Pirapora (SP). Em sua homilia, o sacerdote afirmou que “não são as melhores cabeças que sustentam o mundo, mas sim aqueles que adoram a Deus verdadeiramente”.
Na primeira leitura retirada do livro do Êxodo (Ex 17, 8-13), o homiliasta explicou que não há oração que Deus escute, se esta representa um benefício para uma pessoa e um malefício para outra. Conforme ele, “o verdadeiro intercessor é qualificado porque ora e sua oração produz justiça. Não somos melhores porque temos este dom, isso só irá nos salvar à medida que nos colocamos a serviço do outro”, observa.
Ao referir-se a leitura do Evangelho (Lc 18, 1-8), ele destaca que, Deus nos cobrará do quanto amamos e não, pelo tanto que fizemos; assim, a nossa fé é uma resposta que damos e não, um dom divino. “O tamanho da sua fé é o tamanho da sua vida cristã, do seu amor. E a palavra fala dessa relação. O homem perfeito é qualificado pela força do amor. Já o intercessor é qualificado porque ora e sua oração produz justiça. Rezamos para permanecer em Deus; Ele não vai mudar todas as coisas, mas você vai mudar porque esta força [divina] está em você. Reze para perseverar, para não desistir”, pontua.
Pe. Douglas convocou os intercessores a manter “elevados os braços” assim como Moisés, na primeira leitura. “Elevar os braços é estar em comunhão constante com Deus e essa unidade não é quebrada porque estamos com a Igreja. A fé e a oração são um encontro com Ele. A perfeição consiste num homem que vive pela fé, em comunhão com aquilo que Ele nos diz, o que nos leva a trabalhar pelo Reino. Quando não tivermos mais forças para pregar ou orar, seremos ‘oração’ porque permanecemos constantemente orantes e, por isso, seremos ‘eucaristizados’”, conclui.
Compartilhe em suas redes sociais