Para Luiz César, “santidade e decisão é o que Senhor nos pede”

“Não existe santidade rasa e santidade profunda. Existe santidade. Esse é o tempo da decisão. É o tempo de por os dois pés no barco e entrar no mar da santidade”, exortou Luiz César Martins. O coordenador nacional do Ministério de Intercessão da Renovação Carismática Católica do Brasil, nesta manhã de domingo (16/10), partilhou com os participantes do I Congresso Estadual de Intercessão sobre momentos importantes da RCC nos últimos anos. A partilha foi concluída por um grande clamor rogando a Deus uma vida santa. O coordenador iniciou o momento falando sobre o mover de Deus no sentido de dar aos intercessores um canto de guerra. E apresentou a todos a música “Interceder” composta por Diego Sávio, integrante do Ministério de Música e Artes da Arquidiocese de Aparecida. A partilha começou com a canção que diz “Quero levantar minhas mãos e, na oração combater, clamarei, buscarei e o céu aberto verei! Entre Deus e o meu povo está, no Espírito eu vou orar, interceder, na brecha eu vou permanecer”. Segundo Luiz César, o Senhor nos pede um alto nível de comprometimento na oração e só vai entender este grau de compromisso com Deus, aquele que estiver orando. “Um intercessor que ora está acima da muralha, é um sentinela, está a par dos sinais dos tempos e de tudo que vivemos atualmente, porque o Senhor revela aos profetas antecipadamente”, destacou. Ele recorda que o Papa emérito Bento XVI alertou-nos sobre o perigo do relativismo, que conforme o pregador, “entra em nossas casas, na Igreja, nos grupos de oração e na vida dos servos”. Luiz pontuou, assim, três momentos importantes na vida do movimento e, que todo intercessor deve conhecer. Momentos importantes O primeiro momento foi em novembro de 2013 quando os líderes mundiais da Renovação Carismática estiveram reunidos em Belém, na Palestina, durante seis dias para uma Escuta Profética. “O Senhor nos levou a sentir como seria a Sua ausência. Diante disso, deu-nos duas ordens: Volte a ser o servo que você era, orante, ousado, que não temia orar pelas pessoas” e nos exortou “a servi-Lo a partir da escuta, chega de fazer seus projetos para leva-los a Minha aprovação. Ouçam-Me para dar o próximo passo”, contou. Eles ainda se dirigiram ao Getsêmani para orar e lá, a Patty Mansfield em uma moção orientou a todos a “pedir o dom do temor de Deus para serví-Lo profundamente prostrados em Sua presença”. Em maio deste ano, reunido com todo Conselho Nacional na Terra Santa, no monte Tabor, - recorda Luiz – o Senhor nos pediu para entregarmos a ele “o nosso Isaac”, ou seja, aquilo que temos de mais precioso, que não é Deus. “Foi um momento profundo de oração e o Espírito nos deu a seguinte direção: orar com ousadia e pedir milagres”, revelou. Conforme o coordenador, depois, em Jerusalém, “Ele pediu-nos uma Renovação Carismática simples e ousada”. O terceiro momento se deu em Goiânia (GO) na reunião do Conselho Nacional entre os dias 24 e 27 de setembro de 2015 para discernir o tema deste ano. O pregador explica que, Jesus nos pedia pressa e nos disse: “Eu segurarei em vossas mãos para que vocês levantem muitos que estão caídos” e a visão que o Senhor nos dava – lembra – era de “pessoas caminhando com velocidade e o Senhor ao lado delas, cuidando para que não caíssem e, Ele afirmava ainda que, mesmo que achássemos que cairíamos, Ele não nos deixará cair”. Mediante estas moções, o Senhor ordenou aos servos viver uma vida de santidade. “Chega de fazer concessões para as coisas deste mundo. Mantenham seus olhos fixos em Mim. Não desviem a atenção dos grupos de oração e o Senhor soprará seu Espírito sobre as pessoas um a um, individualmente, nos grupos”. De acordo com Luiz, o tema deste ano teve como moção levar os servos a viver a coerência, “onde eu vivo o que prego e prego o que vivo; oro o que vivo e vivo o que oro”. Ele concluiu a partilha com a leitura da passagem da primeira carta de São Pedro (1 Pe 4, 7-11) reforçando o pedido que o Senhor fez para que “curassem a lepra do povo, ou seja, a tibieza”. Na leitura, o apóstolo orienta os discípulos a exercer seu ministério <<com uma força divina, a fim de que em todas as coisas seja glorificado por Jesus Cristo (1Pe 4, 11b)>>. Ao relatar o que os cristão vivem na Síria, Luiz exclamou: “Lá, Jesus está pedindo o sangue e para nós, no Ocidente, uma vida de santidade”.
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