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Para sermos verdadeiramente curados, o Senhor nos dá hoje três ordens, afirma Fernando: <<Levanta-te, toma teu leito e anda!(Jo 5, 8)>>. O leito, conforme o pregador, representa a história da vida daquele homem e “o Senhor o convida a levar consigo também o seu passado, porque Ele é também Senhor do seu passado, porque você precisa se reconciliar com sua história. Com essa reconciliação com seu passado, você não esquecer o que aconteceu, mas não se lembrará mais com ressentimentos para aquela situação, porque você já se perdoou e perdoou quem estivesse ali envolvido naquele momento”.
De acordo com Fernando, é necessário que trabalhemos nosso interior e nossa capacidade de amar. “Muitas vezes caímos na tentação de achar que para sermos santos precisamos exclui-nos do mundo, e temos que viver uma ‘santidade desencarnada’, subtraindo aquilo que é natureza do ser humano, o que não é um ideal cristão”, explica o coordenador. Devemos entender o sexo como dom de Deus, uma tarefa, algo que precisa ser canalizado. Parafraseando o Papa São João Paulo II, ele disse que “O eros é uma força/energia para amar, mas que precisa ser canalizada”.
Para o coordenador nacional do MJ, outro ponto importante é ter “margens, limites”. Essa margem é a castidade – que pode ser vivida também na vida conjugal. Ele explica que ser casto é “ser senhor de si mesmo, ter autodomínio, autocontrole, é a energia espiritual que liberta o amor do egoísmo”.
A pregação chegou ao fim com uma grande oração de cura interior pelas mulheres e depois pelos homens, clamando a cura e libertação da afetividade e sexualidade.
Fotos: MCS/Juliana Silveira