Um intercessor é um combatente espiritual que deve estar sempre preparado para combater em favor dos irmãos.
Daí a necessidade de se manter vigilante na oração e no seu proceder, a fim de estar constantemente equipado com a armadura de Deus (cf. Ef 6, 10-17).
O intercessor que manifesta o desejo de exercer com fidelidade o seu ministério sabe que não é possível cumprir esta missão sem manter uma constante oposição contra as inclinações para o pecado, pois a prática do pecado o separa da graça de Deus. Ele está consciente de que é necessário travar a todo o momento este combate, não contra o pecado dos outros, mas contra o seu próprio pecado. A natureza pecaminosa da carne vai fazer de tudo para fazê-lo sucumbir às tentações, por isso o intercessor tem que estar atento e vigilante para não andar conforme a carne, mas conforme o Espírito.
A consequência do andar no Espírito gera um comportamento coerente com a vida cristã, de tal maneira que os desejos da carne não são atendidos na vida do intercessor, ou seja, tais desejos são como que mortificados (cf. Rm 8,13). Sabemos, no entanto, que São Paulo, ao afirmar que viveremos se submetermos nossa vida à vontade de Deus, não está afirmando que esta prática levará o cristão a uma vida sem pecado. A própria experiência do apóstolo comprova que isso nos é impossível aqui neste mundo (cf. Rm 7,15-25). Porém, é consenso que o cristão, que ajusta a sua vida conforme a vontade de Deus, decidindo-se andar de acordo com o Espírito, não fica escravo das suas paixões e dos desejos da carne. Tais inclinações não desaparecem, mas também não são capazes de dirigir a sua vida e ditar-lhe a conduta. No intercessor que vive pelo Espírito, o pecado mostra-se presente, perturbando-o, entristecendo-o e contrariando sua vontade, mas nunca até o ponto de estabelecer-se no centro de sua vida, reinando soberano (Rm 6,12-14). Cabe ao intercessor, agora, ser diligente e submeter-se à autoridade do Espírito Santo que nele habita.
Vivemos no Espírito quando passamos a pertencer a Cristo pelo Batismo, onde fomos inseridos no campo de atuação do Espírito Santo. Isso é fato consumado. Agora, porém, é preciso andar de acordo com o Espírito, o que não nos acontece como num passe de mágica, mas sim implica o dever de acolher suas orientações com perseverança, disciplina e responsabilidade para andarmos como Ele determina. Numa palavra, o intercessor tem o dever de ajustar sua vida à nova realidade em que agora se encontra. Tal como o homem ou a mulher que entrou para o casamento deve conformar sua vida à realidade de alguém casado, assim também o intercessor que, pelo Batismo, entrou para a vida no Espírito, deve andar como alguém controlado por esse mesmo Espírito.
A coerência da vida de quem intercede é uma condição indispensável na intercessão, por isso São Tiago afirma que “aoração do justo tem grande eficácia”.(Tg 5,16b). A palavra “justo” quer dizer íntegro, uma pessoa justa é leal, reta, irrepreensível. Aquele que ama a Deus e que procura ser justo não vive na prática do pecado e, sim, para Deus em santidade. A carne deve estar subjugada ao Espírito, pois, para o cristão, o Espírito é Senhor e a carne é serva. O intercessor não deve ser o que deseja a sua carne e sim, o que o Espírito quer, pois este manda na carne. É assim que se vence a carne: através do Espírito que nos vivifica. “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rm 8,13).
É desta forma que veremos, em nosso ministério, o cumprimento das promessas do Senhor.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA O MÊS DE ABRIL
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo;
2. Por todas as famílias desabrigadas devido aos alagamentos ocorridos recentemente nos estados do Acre e de Rondônia;
3. Pelos encontros nacionais promovidos pela RCCBRASIL:
a) Encontro Nacional dos Ministérios de Promoção Humana e Fé e Política (de 01 a 03 de maio);
b) Encontro Nacional do Ministério de Formação (de 15 a 17 de maio);
c) Encontro Nacional de Comunicadores de Grupo de Oração (de 03 a 05 de julho);
d) Encontro Nacional do Ministério para as Famílias (de 10 a 12 de julho);
4. Pela unidade entre todos os membros da RCC do Brasil;
5. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração);
6. Pelos Grupos de Oração na sua diocese, no seu estado e no Brasil;
7. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, diocese, estado e no Brasil;
8. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC;
9. Pelos projetos da RCC na diocese, no estado, no Brasil na América Latina e no mundo;
10.Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua diocese, no seu estado e no Brasil;
11.Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional, neste ano;
12.Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua diocese, no seu estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família);
13.Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o papa Francisco, pelo seu bispo diocesano, pelos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas e pelos seminaristas;
14.Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias;
15.Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores;
16.Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
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